Rastreabilidade de Vegetais com Etiquetas: Conheça o procedimento

A rastreabilidade é um conjunto de procedimentos aplicados a fim de permitir o consumidor detectar a origem do produto ao longo de toda sua cadeia produtiva

Você, produtor de frutas e hortifruti, já deve saber da exigência do Ministério da Agricultura, iniciada em 2018 através da INC nº 2, que terá sua vigência plena a partir de 2020, quanto a obrigatoriedade de recursos de rastreabilidade de todos os vegetais frescos, destinados à alimentação humana. Neste artigo vamos apresentar tudo o que você precisa saber sobre esse procedimento e como utilizar etiquetas para atender à legislação.

Mas primeiro: Por que rastrear?
A rastreabilidade é um conjunto de procedimentos aplicados a fim de permitir o consumidor detectar a origem do produto ao longo de toda sua cadeia produtiva (que abrange as etapas de produção primária, armazenagem, consolidação de lotes, embalagem, transporte, distribuição, fornecimento, comercialização, exportação e importação), incentivando o monitoramento e controle de resíduos agrotóxicos no produto, promovendo a gestão da qualidade no seu processo de produção.

cadeia produtiva de frutas e vegetais - Rastreabilidade de Vegetais com Etiquetas: Conheça o procedimento

Isso é muito relevante tendo em vista os hábitos de consumo em constante mudança do brasileiro, cada vez mais interessado em alternativas de alimentos saudáveis, dispostos até a pagar mais para obter um produto saudável. O rastreamento pode ser feito pelo consumidor, por exemplo, ao ler um código QR impresso em etiqueta colada no item.

E quais culturas devem sofrer o processo de rastreabilidade?
Frutas: Abacaxi, Acerola, Ameixa, Amora, Anonáceas, Açaí, Banana, Cacau, Caju, Caqui, Carambola, Citros, Coco, Cupuaçu, Figo, Framboesa, Goiaba, Kiwi, Mamão, Manga Abacate, Maracujá, Marmelo, Maçã, Melancia, Melão, Mirtilo, Morango, Nectarina, Nêspera, Pêra, Pêssego, Pitanga, Romã e Uva.
Raízes, tubérculos e bulbos:  Alho, Batata Cenoura, Batata doce, Batata yacon, Beterraba, Cará, Cebola, Gengibre, Inhame, Mandioca, Mandioquinha-salsa, Nabo e Rabanete.
Hortaliças folhosas e ervas aromáticas frescas: Acelga, Agrião, Aipo, Alecrim, Alface, Alho Porro, Almeirão, Aspargos , Brócolis, Cebolinha, Chicória, Coentro, Couve, Couve, Couve chinesa, Couve-de-bruxelas, Couve-flor, Erva-doce, Espinafre, Estragão, Hortelã, Manjericão, Manjerona, Mostarda, Orégano, Repolho, Repolho, Rúcula, Salsa, Sálvia.
Hortaliças não folhosas: Abóbora, Abobrinha, Berinjela, Chuchu, Jiló, Maxixe, Pepino Pimentão, Pimenta, Quiabo,Tomate.

Todos esses produtos listados acima devem vir com etiquetas impressas com letras, números, código de barras, QR Code, ou qualquer outro sistema que permita identificar os produtos vegetais frescos.

Veja como funciona o caminho da rastreabilidade até a mesa do consumidor:

O que o produtor precisa ter para atender as normas de rastreabilidade?
• Identificar o produto com rótulo/etiqueta;
• Ter as informações básicas sobre a história do produto, desde o plantio até a colheita. Ex.: caderno de campo (registros dos insumos utilizados com a data da aplicação, etc.);
• Guardar a nota fiscal de venda do produto com informações de lote e variedade;
• Apresentar receituário agronômico emitido por profissional competente.

Importante: Os seus registros devem estar à disposição das autoridades por até 18 meses após o tempo de validade ou expedição dos alimentos frescos. Além disso, o produtor não é o único responsável pela rastreabilidade, e sim, todos os elementos envolvidos da cadeia produtiva, seja nas etapas de produção primária, armazenagem, consolidação de lotes, embalagem, transporte, distribuição, fornecimento, comercialização, exportação e importação também devem realizar a rastreabilidade.

O que deve constar na etiqueta/rótulo de identificação?
• Nome ou razão social;
• CPF, IE ou CNPJ ou CGC/MAPA;
• Endereço completo ou, quando localizado em zona rural, coordenada geográfica, ou CCIR;
• Nome do produto;
• Variedade ou cultivar;
• Peso líquido ou unidade;
• Data embalagem;
• Lote;
• Não contém glúten.

Por onde o consumidor pode rastrear o alimento?
Geralmente o rastreio dos alimentos pode ser feito através do site da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil ou da Paripassu, organizações que apresentam aos produtores rurais soluções para rastreamento de suas culturas.

Quais os tipos de etiqueta indicados para rastreabilidade?
Temos uma seção destinada para Etiquetas de Hortifruti em nosso site, onde você encontra todos os tipos de etiqueta que podem ser utilizadas nesse segmento. No entanto, mais especificamente para as etiquetas de rastreabilidade, indicamos os seguintes tipos de etiqueta:

1 – Etiquetas Neutras
As etiquetas neutras (também chamadas de etiquetas lisas ou brancas), permitem que você faça a impressão da etiqueta na sua própria organização, através de impressoras de termotransferência, juntamente com o uso do ribbon. A depender do volume, essa opção pode ser a mais barata disponível.
A matéria-prima da etiqueta irá variar de acordo com a fruta, que tem comportamentos diferentes de superfície (mais ou menos enrugada), que pode gerar uma demanda diferente da matéria e adesivo aplicado. Assim, recomendamos para esse tipo de aplicação o frontal de papel couchê ou filme BOPP, com adesivo acrílico ou borracha. 

FRUTAS NEUTRA - Rastreabilidade de Vegetais com Etiquetas: Conheça o procedimento

2 – Etiquetas Impressas
Uma outra opção são as etiquetas impressas, nessa modalidade, todas as informações necessárias já vem impressas do seu fornecedor de etiquetas e rótulos. Não passará por segundo processo de impressão no seu estabelecimento, e já vem pronta para colar no alimento. Novamente recomendamos para esse tipo de aplicação o frontal de papel couchê ou filme BOPP, com adesivo acrílico ou borracha, que vai variar a depender da fruta.

FRUTAS IMPRESSA - Rastreabilidade de Vegetais com Etiquetas: Conheça o procedimento

3 – Etiquetas Pré-Impressas
As etiquetas pré-impressas são preparadas para serem posteriormente impressas, seja em uma impressora de termo transferência ou térmica, para caso de etiquetas entregues em rolo. Também podendo ser impressa em impressora laser ou jato de tinta, se a etiqueta estiver em formato de folhas. Esta é uma excelente opção para produção de etiquetas ou rótulos em negócio com portfólio variado de itens, que são produzidos em pequenas tiragens. Com esse tipo de etiqueta, você pode fazer a impressão de acordo com a sua necessidade, inserindo os dados específicos de cada produto.

FRUTAS PRE - Rastreabilidade de Vegetais com Etiquetas: Conheça o procedimento

Caso você queira se destacar ainda mais no ponto de venda, pode aplicar acabamentos diferenciados na sua etiqueta, como: Verniz (podendo ser localizado), Cold Stamping, Hot Stamping e Laminação.

A Eco System apresenta diversas soluções em rótulos e etiquetas para sua empresa, fale com a gente!

Links úteis:
Cartilha de Rastreabilidade – CONTAG
Cartilha de Rastreabilidade – Grupo de Trabalho Alimento Seguro/RS
Rastreabilidade: saiba tudo sobre a Instrução Normativa nº 2 – Canal Rural
Nanossensor de baixo custo rastreia frutas e monitora a sua qualidade – Embrapa

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É uma técnica de rotulagem na qual um rótulo é inserido no molde antes da injeção do material, resultando em um produto final com o mesmo integrado à superfície.

Corte que separa as tiras estreitas em peças individuais.

Corte que separa o substrato em tiras estreitas.

Placa de impressão com a imagem a ser impressa.

Cilindro que segura a chapa flexográfica e transfere a imagem para o substrato.

Cilindro que segura a chapa flexográfica e transfere a imagem para o substrato.

Bobina de substrato que alimenta a máquina de impressão.

Processo de tratamento da superfície do substrato para melhorar

Força aplicada durante a impressão flexográfica para transferir a tinta para o substrato.

Placa que contém a imagem a ser impressa.

Processo de aplicar tinta na chapa flexográfica.

Local onde a chapa flexográfica entra em contato com o substrato para transferir a imagem.

Impressão que utiliza apenas uma cor.

É uma técnica de rotulagem na qual um rótulo é inserido no molde antes da injeção do material, resultando em um produto final com o mesmo integrado à superfície.

As Etiquetas são utilizada para comunicar, identificar, informar, dentre diversas outras possibilidades. As Etiquetas podem ser cortadas em tamanhos diversos e podem ser impressas de 1-8 cores. 

Ribbon ou Thermal Transfer Ribbon (TTR) é uma fita formada por uma película muito fina de poliéster, que possui um entintamento, normalmente preto, em um dos lados, para impressão por Impressoras de Termo-Transferência. O Ribbon tem várias formulações, entre elas: Cera, Misto, Resina, além dos indicados para Confecção e Filme Flexível conforme a sua necessidade.

Material que é impresso, geralmente papel ou filme plástico.

Processo de secar a tinta após a impressão.

Processo de alinhar as cores da imagem na impressão.

Processo de preparação da chapa flebográfica para a impressão.

Máquina utilizada para a impressão de substratos de largura estreita.

Impressão que utiliza várias cores para criar uma imagem.

Sistema de cores usado para garantir a precisão das cores na impressão.

Máquina utilizada para a impressão flexográfica.

Técnica de impressão que utiliza pontos de tamanho variável para criar tons de cinza.

Processo de secagem da tinta utilizando luz ultravioleta.

Dispositivo que ajuda a secar a tinta na impressão flexográfica.

Corantes utilizados em alimentos que podem ser utilizados em embalagens.

Substância utilizada para dar cor à tinta.

Sigla para as cores primárias ciano, magenta, amarelo e preto usadas na impressão colorida.

O BOPP é uma sigla para o termo em inglês biaxially oriented polypropylene que, em português, quer dizer “película de polipropileno biorientada”. O BOPP é muito utilizado no acabamento de capas de cadernos e livros, em embalagens diversas, adesivos, cartões de visita e diversos outros materiais gráficos.

Dispositivo que alimenta o substrato para o processo de impressão.

Material usado para fixar o substrato.

O BOPP térmico é um material sensível ao calor, no qual sua impressão ocorre através do contato com a temperatura da cabeça de impressão. Este tipo de etiqueta dispensa o uso de ribbons, recebendo diretamente o conteúdo pretendido.

Processo de secagem da tinta utilizando luz infravermelha.

Medidor de dureza do rolo anilox.

Material utilizado para proteger e transportar produtos.

Material de suporte usado para a aplicação de etiquetas autoadesivas.

Substrato composto de várias camadas para aumentar sua resistência e barreira.

Substrato composto de várias camadas para aumentar sua resistência e barreira.

Impressão de alta velocidade em substratos contínuos.

Impressão em substratos de larga largura.

Impressão em substratos de largura estreita.

Impressão que cria uma imagem em depressão no substrato através de pressão.

Impressão que cria uma imagem elevada no substrato através de pressão.

Impressão diretamente no substrato.

É um processo de impressão que utiliza placas flexíveis para transferir a tinta para o substrato, sendo amplamente utilizada na indústria de embalagens devido à sua versatilidade e qualidade de impressão